Blog da Leardi

A relação da geração Z com o mercado imobiliário

  • 29/06/2020

Estar atento as flutuações do mercado e as transformações da sociedade é fundamental para que a sua imobiliária prospere e faça ainda mais sucesso.

Primeiro é preciso entender quem faz parte dessa geração que significa a maior parcela de compradores.

A geração Z, são os jovens nascidos entre a segunda metade dos anos 90 até o início de 2010. Eles se importam mais com acumular experiências de vida do que acumular patrimônio.

É importante ressaltar que nem todo mundo é igual, a análise aqui apresentada é uma amostra das características da maior parte desse público.


Presença digital e atendimento online

Para esta geração, não estar na internet é quase igual a não existir. A tecnologia faz parte integral de suas vidas.

Ter um atendimento online se tornou o básico para qualquer imobiliária. Para os jovens, é importante que a marca tenha uma boa presença nas redes sociais, pois eles passam cada vez mais conectados e precisam ter acesso as marcas e empresas por este meio.

Já não basta responder os clientes por e-mail, mas é preciso disponibilizar uma conta business no Whatsapp ou fornecer um atendimento rápido pelo Instagram.


Famílias menores e espaços menores?

Essa questão é um pouco mais complexa. É preciso entender as mudanças sociais que acompanham cada geração.

As famílias passaram a ter menos integrantes, o que resultou na diminuição da quantidade de cômodos.

Outro fator social que trouxe mudanças aos imóveis foram os casamentos tardios, fazendo com que mais pessoas morem sozinhas e também por mais tempo; por isso, espaços como studios e lofts se tornaram um grande atrativo para os jovens.

Principalmente com a tendência da diminuição de horas passadas em casa, já que o tempo gasto em locomoção e em áreas comuns aumentou. Com esse movimento, as casas passaram a ser vistas por muitos como somente um dormitório.

Entretanto, isso não é uma verdade absoluta. É preciso compreender a classe social do seu cliente e examinar de perto as contínuas transformações sociais do mundo.

Para entender melhor como essa situação se adaptou a pandemia do coronavírus, leia essa análise de mercado: a ressignificação para espaços.



Áreas comuns e espaços compartilhados

Imóvel menor não significa o mesmo que falta de comodidade.

Metragens menores só se tornaram um atrativo graças a melhoria de infraestrutura dos prédios. Por exemplo: uma família com filhos pequenos aguenta morar em um apartamento menor, se o condomínio oferecer um playground ou brinquedoteca.

Os jovens e os solteiros estão à procura de outros espaços, como academias, lavanderias e espaços de coworking e/ou gourmet, mas a ideia é a mesma.

A facilidade de ter essas áreas no condomínio e ser um serviço mais em conta, por já estar incluso no condomínio e ser um valor compartilhado entre os moradores, acaba sendo um fator cativante.


Localização e transporte a fácil acesso

Se antes a localização era vista como importante para morar em bairros nobres. Agora, a localização continua sendo importante, mas não só pelo valor do bairro.

Não adianta morar em um bairro chique se você não tem facilidade para ir a bons lugares no fim de semana, se não tem mercados e farmácias próximos para o dia a dia ou se fica longe dos seus amigos e do trabalho.

Ter fácil acesso a transporte, como ônibus e metrô, passou a ser essencial. As palavras chaves para escolher a localização do imóvel passaram a ser facilidade e qualidade de vida!


Locação ou compra da casa própria?

Ninguém gosta de burocracias complicadas, mas estes jovens são ainda mais contrários a elas. Eles preferem não se prender a um espaço por muito tempo, por isso contratos de locação, inclusive aqueles mais curtos, costumam ser um atrativo maior do que a compra de um imóvel.

Processos simplificados e a agilidade no negócio com certeza vão chamar a atenção desses clientes.



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